Aix fica mais a oeste, entre a Côte d’Azur e Marseilles. Foi a capital dos duques e barões do Condado da Provence, no século 12. E sua marca é ser terra natal de Paul Cézanne (nasceu ali em 1839, e morreu lá também, em 1906). Pra curtirmos um pouco dessa elegância aristocrática, já vimos que o segredo será começar pela avenida Cours Mirabeau, que já foi uma muralha, virou avenida de carruagens e hoje é um boulevard chique, com muitos cafés, lojas e restaurantes. Pretendemos ficar um tempo apreciando os cafés envidraçados dessa avenida e que será o primeiro mandamento “slow travel” a ser cumprido, sem que se denote nenhuma obrigação.
Depois pretendemos contemplar as mansões do século 17 nessa avenida, onde viveram os nobres e a nova elite que começou a se formar com a instalação ali do parlamento (em 1486, quando a Provence foi anexada à França). A de numero 10, chamada Hôtel de Vauvenargues, foi o endereço em que a marquesa Angélique de Castellana foi assassinada pelo próprio marido, enlouquecido de ciúmes – justamente o presidente do parlamento, um sujeito chamado Bruno d’Entrecasteaux.
Depois pretendemos contemplar as mansões do século 17 nessa avenida, onde viveram os nobres e a nova elite que começou a se formar com a instalação ali do parlamento (em 1486, quando a Provence foi anexada à França). A de numero 10, chamada Hôtel de Vauvenargues, foi o endereço em que a marquesa Angélique de Castellana foi assassinada pelo próprio marido, enlouquecido de ciúmes – justamente o presidente do parlamento, um sujeito chamado Bruno d’Entrecasteaux.
Atrás da Cours Mirabeau fica o centro antigo de Aix, perfil da cidade com suas vielas estreitas, do mercado de frutas e verduras matutino (na Place Richelme) e o de flores (na Place de l’Hotêl-de-Ville). Famosa pelo doce calisson que é a especialidade local, tipo um marzipan, mas mais delicado e mais macio, Aix é reconhecida por ser o maior centro europeu de processamento industrial de amêndoas e também a maior cidade da região com 100 mil habitantes, construída pelos romanos é conhecida como cidade das mil fontes, três delas situam-se ao longo da Cours Mirabeau.
Cidade do pintor Paul Cézanne, que se inspirou de suas paisagens em suas obras. No centrinho há igreja de La Madeleine onde o pintor foi batizado e também a igreja de Saint Jean Baptiste Du Faubourg onde ele se casou. Há apenas nove obras do pintor no Museu Granet (Place /Saint Jean de Malte, E4), entre elas a famosa Les baigneuses pintada em 1895. Pretendemos visitar o atelier Cézanne (9, avenue Paul Cézanne – E5,50) e desfrutar deste centro de artes e estudos que incluem arqueologia, belas artes e tapeçaria.
Comer/Beber
- Cervejaria des Deux Garçons, célebre que fica na 53, Cours Mirabeau.
- Le passage: 10, rue Villars (restaurante, escola de gastronomia, salão de chá, livraria e loja)
- Jacquou Le Croquant: 1, rue de L’aumone Vieille ( pato, foie a confis, custo E20)
- Le Clos de la Violette: 10 avenue de la Violette, estrela Michelin, almoço E50
- Fromagerie Savelli: 9, rue des Marseillais: queijos para piquenique e doce Calisson
- Pierre Reboul