domingo, 6 de fevereiro de 2011

Surpresas inusitadas

 
Depois de nos deliciarmos na feirinha de APT com tantas frutas gostosas, lá fomos nós novamente tendo ao volante a Eliane (segundo ela, as outras só se ofereciam para dirigir depois de instaladas dentro do carro... há controvérsias, mas isso é um capítulo à parte).

Assim, lá fomos nós sem o GPS, lembrando que levamos um do Brasil que não funcionou, e com o mapa mesmo e diversas direções que podiam nos levar a tantos lugares como também nos confundir, o que na Provence não foi nada mal.

Nessa terça- feira, pelo nosso roteirão tinhamos programado ir a Buox, Bonnieux e Ménerbes para dormir talvez numa pousadinha ou chambre d'hotes (que significa ficar num quarto de casa de família, muito comum em toda região). Cumprimos nosso roteiro sim, mas claro com várias surpresas positivas sensoriais, como tudo no Luberon. Prova disso é que acabamos conhecendo lugares diferentes, nada mal pra quem estava viajando numa experiência slow travel.

Primeiramente paramos em Buox, vila com dezenas de casas de pedra numa estradinha sinuosa e o visual dos vales do Luberon, com certeza os campos mais lindos da região. Influenciadas pelo livro de Peter Mayle, procuramos o bistrot Auberge de la Loube, do chef Maurice, que tava fechado Ficamos do lado de fora tirando fotos esperando para ver se o restaurante iria abrir, mas não apareceu ninguém. Seguimos para Bonnieux,
vilarejo no topo de uma colina, com os predinhos de pedra construídos nas encostas e alguns vestígios da muralha antiga. Foi tão inspirador que resolvemos almoçar no Hotel Restaurant Panoramique César, com uma gastronomia fantástica, sem falar da vista sensacional do vale.


Mesmo mudando os planos iniciais, fomos surpreendidas por situações novas e inusitadas que valeram muito.
Com tudo de bom, esse dia tava mais do que ganho, mas tivemos mais emoções que não vão caber só neste post. À tarde resolvemos caminhar e ao passarmos por uma escada bem alta e subimos e nos deparamos com o mirante.

De lá, uma vista de deixar o queixo caído, um verdadeiro paraíso, com uma imagem de Cristo Redentor, uma árvore gigante milenar e uma sensação nova: paz de espírito. 

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