quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Chuva provençal em APT


Chegamos em APT numa tarde de 2a. feira com um chuvinha fina e depois de alguns dias passando pelas aldeias como Lauris, Lourmarin, Gordes e Roussillon chegamos numa cidade bem simpática, onde o centro fica colorido pelo mercado de rua, nos arredores da Place da La Bouquerie, em frente ao hotel que escolhemos para pernoite - Aptois.  

No hotel Aptois ficamos num quarto quadruplo muito grande, limpo e espaçoso e com preço bem interessante!!

Na frente do hotel tinha um Café e Bar bem gostoso, onde, prá variar, cada uma pediu algo diferente (café com leite, cappucino, café puro e chocolate) até sairmos para passear pelo centrinho antigo, numa leve chuvinha outonal...

Isso foi uma delícia pois queríamos conhecer lugares novos e andamos naquelas ruelas medievais, cheias de lojinhas "conceito" numa arquitetura simples e especial.

À noite, escolhemos pizza para jantar no "Argentina" especializado em comida italiana, soborosa!

No dia seguinte, antes de viajarmos em direção a Ménerbes fomos na feirinha de Apt, que é menor e mais simples do que a de Isle, mas são 200 barracas que vendem trufas negras, aspargos, ervas aromáticas, queijos, frutas, flores, roupas, livros e cerâmicas, diretamente expostas pelos produtores locais.






  






sábado, 27 de novembro de 2010

No alto das Montanhas do Luberon


Depois do jantar maravilhoso na Casa Rosario em Gordes e uma noite de sono tranquila na Hostelaria Provençale, aproveitamos a manhã de 2a. feira, dia 8/11 para conhecer a aldeia tão especial no alto das montanhas.

Gordes durante o dia apresenta um visual diferente do que vivenciamos na noite anterior pois o ponto mais alto da vila parece um cenário de conto de fadas, com um castelo enorme que virou museu, très joli. 


Uma nova sensação despertou ao caminharmos pelas calades  – as vielas de pedra, às vezes em degraus o – observando as arcadas das casas antigas e as lojinhas de artesanato. Sem falar das boulangeries com cheiro de pão "francês" saído do forno fresquinho. 
Não era o dia do mercado de rua, que sempre oferece um colorido vivo, mas nem assim tirou o charme daquela visão maravilhosa de Gordes. Estamos no outono, a estação do ano que traz uma luminosidade dourada e que sempre foi tão prestigiada nas artes, pelas suas cores misturando o verde e amarelo das folhas com o azul do céu, mas outro ponto alto é o verão, quando acontecem uns concertos ali e também quando os campos de lavandas ficam floridos em tom lilás..


Ao deixarmos Gordes, aquelas imagens ainda mexendo com a gente, novamente pegamos a estrada de curvas e cenários de filmes para seguimos em direção à Roussillon, uma aldeia toda feita de casas coloridas pelo ocre laranja, amarelo ouro ou vermelho, também no alto das colinas.


Formada por um espiral das ruas, cores vibrantes, que são misturas de argila com óxido de ferro achado nas minas das colinas ao redor e suas falésias. Em Roussilon existem diversos locais de exposição de arte, pois são mais de 50 artistas que representam a cidade da arte em cerca de 10 galerias as quais os artistas são associados para valorizar a  temática da arte da região.


 Símbolizados em suas cores, as matérias e a valorização do ocre, que é o ponto comum de todas as obras, abstratas, figurativas, esculturas em cerâmica, bronze, vidro, metal, bijouteria. 


A pedreira de ocre, hoje em desuso, é ponto de partida para uma trilha por 15 km ao Colorado de Rustrel, que é um espetáculo natural. Estava bem frio nesta tarde e resolvemos aproveitar as compras nas lojinhas de artesanato e passeamos pela magnífica paisagem, antes de seguirmos viagem.

De lá fomos para Apt, cidade situada no coração entre as montanhas de Vaucluse e Luberon, Apt já é bem maior com mais de 10.000 habitantes, conhecida pelos ótimos produtos e sua excelente localização, além da cidade velha com casarões antigos, belas fontes e praças.
É também conhecida como a capital mundial das frutas cristalizadas. Encontramos um hotel chamado Aptois, bem localizado, com apartamento para 4 pessoas e elevador (sempre bom perguntar antes) ao lado da cidade antiga. Chegamos em Apt com uma chuvinha...



domingo, 21 de novembro de 2010

Que frio em Gordes!

Gordes fica no alto de uma montanha e foi construída nas pedras, sendo uma das mais belas vilas medievais da França. Logo na chegada uma vista deslumbrante da cadeia de montanhas do Luberon lá de cima. Assim que descemos do carro, um golpe de frio nos assustou, até porque estava no final da tarde, naquele lugar misterioso.


Parecia um inverno da idade média, muito frio e seu lindo casario dourado que desce a montanha não ficou tão nítido assim, afinal tinhamos visto fotos tiradas no verão...
Foi emocionante imaginar como viviam as pessoas na época medieval naquela vilinha.
Mesmo sendo sombrio, resolvemos antes mesmo de nos instalar no hotel da praça (Hospedaria Provençale), darmos umas voltas pelas ruelas em torno da catedral.
Mas o melhor ainda estava por vir, após um ótimo banho, tivemos a sorte de encontrar um restaurante excelente aberto para jantarmos, depois de termos cancelado a reserva no Vieux Bistro,  em Cabriéres D'Avignon, essa sim uma cidade fantasma... 
Casa Rosário

Encontramos por acaso em Gordes o restaurante Casa Rosario, que foi um dos melhores que tivemos nessa viagem, com uma ótima chef de cuisine francesa, que preparou pratos provençais deliciosos. Apenas é preciso atentar-se ao horário pois o jantar nessa região é cedo, não devendo chegar depois das 20h30.  Nota 10 para o atendimento impecável do maitre, que nos recomendou um vinho bem saboroso, Cote du Rhone para degustarmos juntamente com as massas especiais da região, algumas delas com frutos do mar

Uma tarde de domingo em Isle...


Depois de passarmos a noite no Hotel Toppin em Cavaillon, no domingo de manhã, 7/11, tomamos um super café da manhã bem variado no hotel, aliás ótima relação custo x benefício e seguimos em direção à Isle Sur La Sorgue, no dia do mercado provençal.

Esta linda cidade é toda cortada por canais sobre o rio Sorgue, daí seu nome. É imperdível, sendo reconhecida como a Veneza da Provence .


Além de ter maior concentração de antiquários de Paris, o mercado é muito visitado e quando chegamos, mesmo com uma leve chuvinha, já tava tudo lotado.

Vimos desde roupas e acessórios charmosos, bem como especiarias, queijos, pães, azeitonas, flores, sabonetes, verduras e vinhos e ainda peças de antiquário.




Depois fizemos uma pausa para assistirmos a um show na praça principal com uma dupla de cantores franceses, cantando Edith Piaf, Charles Aznavour, entre outros, deixando esse passeio ainda melhor!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

No alto de Cucuron

Foto tirada do Castelo, do alto de Cucuron.

Um bom dia em Cucuron


De Lourmarin à Cucuron uma distância de 8 km entre as vilas e uma paisagem fantastic! Esse foi nosso segundo dia de viagem pelo vale do Luberon. Seguindo as placas de sinalização não tem como se perder, o cuidado deve ser sempre com os motoristas franceses, eles nunca levam em conta que no carro da frente pode estar ao volante um turista estrangeiro que não conhece a estrada e “sentam o pé no acelerador”. São perigosos!

Cucuron é uma vila medieval bastante charmosa. Numa de suas ruas principais encontramos o museu de história natural e conhecemos um senhor muito simpático chamado Yves, responsável pelo lugar. Ele conversou com a gente em provençal. No início ficamos sem entender bem em que língua ele falava, mas depois percebemos que não era tão difícil e acabamos nos entendendo. Ele também se esforçou bastante para se fazer entender, ainda mais quando soube que éramos brasileiras. Valeu Yves!

Depois de um passeio na vila fomos tomar um café na praça onde foi gravada a cena do beijo do Russel Crowe e Marion Couillard, no filme “Um
bom ano”, baseado no livro do Peter Mayle.

Ficamos sabendo que o diretor Ridley Scott tem uma casa na Provence, então não foi à toa que ele resolveu rodar o filme por aqui.  E foi aqui também que resolvemos modificar as nossas reservas nos hotéis em Cavaillon e Avignon, nossas próximas bases nesta viagem.

Isso tudo porque percebemos que o melhor seria viajar com uma programação de roteiro que nos permitisse ficar num ponto diferente, sem repetir, chegando no hotel ou pousada antes do final do dia escolhendo o melhor lugar para dormir. E essa decisão fez toda diferença....
Assim, reduzimos as noites de Cavaillon para 1 noite apenas,                
com Parada em Cavaillon no Hotel Toppin, aliás ótimo custo x benefício e um café da manhã bem variado.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Enfim, Lourmarin!

Saindo de Aix, nosso destino, enfim, foi Lourmarin . Dispostas a encontrar o lugar perfeito para o nosso petit déjeuner, chegamos ao L'insolite no centro do vila, onde Cyrile nos atendeu trés gentilmente.

Uma lareira, uma conversa agradável e boas dicas sobre a região despertaram nossa gula em descobrir as paisagens que fizeram de Lourmarin o lugar inspirador para tantos artistas.

Hoje Lourmarim faz parte do roteiro de charme da Provance com seus cafés, galerias de arte e artesanatos, com destaque para sua arquitetura com detalhes que refletem os tons provençais.

Delícias de Lauris

A foto não tem muita produção, mas as delícias dentro dela são incomparáveis. Nossa dica: eclair du chocolat (bomba de chocolate)... dos deuses!! Fica logo em frente ao Hotel de Ville - que não é um hotel. O Hotel de Ville é a prefeitura da cidade.

Lauris é uma graça. Suas cores ficavam ainda mais belas iluminadas pelo sol forte durante o dia que passamos por lá.

Ops! Lourmarin?


Seguindo nosso roteiro de viagem, a primeira parada deveria ser a cidadezinha de Lourmarin, no vale do Luberon. Depois de um café da manhã no centro histórico de Aix, mapas na mão, carro alugado seguimos para o nosso destino. 

Que lugar deslumbrante! Dispostas a conhecer o verdadeiro sentido da Provence e usufruir do prazer despretensioso de uma slow travel passamos o dia pelas ruas do lugar clicando e fazendo pose para as fotos que iriam registrar nossa passagem por lá.

Ao final do dia e felizes da vida seguimos viagem até Cucuron. A cidadezinha, vizinha a Lourmarin ficou famosa e entrou para o roteiro de charme da Provence depois de ter sido a locação para um filme estrelado por Russel Crown chamado Um bom ano.  Combinamos que a visita não seria demorada, já que não nos restava muito tempo antes do anoitecer e como não conhecíamos bem a estrada, era melhor não sair muito tarde.

À procura do caminho de Cucuron percebemos que alguma coisa estava errada. As placas indicavam sempre o caminho de Lourmarin. Como?! Estamos saindo de Lourmarin, já conhemos Lourmarin. Depois de rodar em círculos por alguns minutos resolvemos fazer o que todo viajante que vai a um lugar pela primeira vez deve fazer logo de cara, pedir ajuda.

A francesa foi simpática. Retribuiu nosso bonjour e nos explicou que não poderíamos sair de Lourmarin porque não havíamos chegando ainda a Lourmarin e que para isso precisávamos primeiro sair de Lauris, a cidadezinha que passamos a tarde achando que fosse o que não era. E foi assim que descobrimos um dos lugares mais charmosos e bonitos da nossa viagem e onde experimentamos a melhor bomba de chocolate do mundo.
Lourmarin? Esta já é uma outra história...


domingo, 7 de novembro de 2010

O começo saindo de Natal - Bota na conta da TAP


Viajar é bom demais. E não tem jeito, quanto mais você planeja, mais as coisas ocorrem no seu próprio tempo. O começo da nossa viagem saindo de Natal já foi emocionante. A começar que nosso vôo foi cancelado sem maiores explicações e isso alterou nossos dois primeiros dias de viagem. Como a cada adversidade respondemos com jogo de cintura e bom humor, “bota na conta da TAP”, virou nosso primeiro gancho para gargalhadas. Depois que voltarmos ao Brasil, tudo que gastamos a mais por causa da companhia, vai para a ponta do lápis e espero que rendam milhas.

No nosso planejamento, sairíamos de Natal na madrugada do dia 3 de novembro, chegaríamos a Portugal ao meio dia e só embarcaríamos para Paris à noite – tudo perfeitamente calculado para um passeio no centro e uma passagem pelo Tejo. Nada feito. Com o cancelamento, chegamos a Portugal tarde da noite no dia 3/11 e a TAP colocou a gente em um hotel bacana. O problema é que para o mesmo hotel fomos nós duas e todo o restante do vôo cancelado. Resultado: filas. Fila para juntar todo mundo que saiu do vôo, fila para pegar o ônibus para o hotel e fila para fazer o check-in do quarto. Mas vai, estar em Portugal ouvindo pérolas portuguesas já é motivo de piada. Alguém já ouviu a expressão “vai dar uma curva”?! “Pôx béin”, segundo os portugueses, mandar alguém dar uma curva é o mesmo que pedir para pararem de encher seu saco. Será que foi daí que surgiu o tal “Vai ver se estou lá na esquina”?

Curioso também é começarmos a conversar com uma moça que nem sabíamos de onde tinha vindo e acharmos vários conhecidos em comum. Adriana, de passagem por Lisboa com destino a Milão, é paulista, parte da família mora em Natal e ainda por cima, é filha do melhor professor de gramática que eu já tive. Curioso também é não poder embarcar em vôo internacional com líquidos e a TAP colocar seus passageiros em uma conexão sem escova e pasta de dente. Nada de oferecerem para a gente durante o vôo e nada do hotel bacana pensar nisso para nós. E nadica de lojas abertas na hora que chegamos. Besteira, tínhamos a escova e nos faltava a pasta. Em compensação, tínhamos uma tal de Halls preta que dava momentaneamente a leve impressão de refrescância. Aliás, em viagem desde às 13h (saindo de Natal), comemos aquela comida estranha de avião e só. Tá com fome? Bota na conta da TAP, mas nesse caso, preferimos sentir uma fominha à pagar mais de 3 euros por um punhado de castanhas de caju do frigobar do hotel bacana. O frigobar não era na conta da TAP e só tivemos coragem de abrir uma água mineral que nos custou 3 euros.

No dia seguinte, depois de outras várias gargalhadas e café da manhã tomado, embarcamos para Paris. Ao chegarmos, nosso shuttle não estava porque o vôo chegou mais cedo do que o esperado. Nosso cartão telefônico não funcionava, o tempo passando e tivemos que recorrer àquele velho jeitinho brasileiro e conseguimos um telefone emprestado e ligamos para o shuttle nos pegar. A princípio, havíamos contratado o shuttle porque chegaríamos muito tarde a Paris e não teria mais ônibus. Com o cancelamento do vôo em cima da hora, não deu para cancelarmos o serviço. Bom, bota na conta ta TAP ;)

Aeroporto de Orly direto para a Gare de Lyon. Lindo, lindo, lindo! Aliás, o dia estava lindo e o tempo tipicamente outonal – friozinho e muito amarelo e laranja ao redor. Na Gare, outra adversidade. Com o cancelamento, perdemos nossas passagens do TGV para Aix-em-Provance que custaram 45 euros cada uma na compra antecipada pela internet. Lá na hora, além do desenrolar para nos comunicarmos em francês, tivemos que pagar $203,00 as duas. Também vai para a conta da TAP. Da hora da compra até o embarque tínhamos 20 minutos. Parece muito, mas para quem não conhece o local, pode ser motivo para perder a hora. Que bom não foi o nosso caso. Depois de comprarmos baguetes, croissantes e cappuccinos, corremos para o trem. Sim, tivemos que deixar os cappuccinos no caminho, afinal, não sei o que deu na nossa cabeça de tomar uma bebida quente estando com pressa e com malas para carregar.

Alguns S’il vous plait e mercis depois, chegamos aos nossos assentos. 3 horas depois, chegamos à Gare d’Aix-em-Provance, pegamos um ônibus, andamos alguns vários quarteirões com as malas e chegamos no hotel para encontrarmos nossas companheiras de viagem. E só aí, conseguimos escovar os dentes!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Charme de Cassis


Como aqui ta muito sol Vava e eu decidimos ir para o litoral,passar o dia numa praia perto de Marseille bem charmosa. A Li havia nos falado sobre Cassis, entao resolvemos conhecer e pegamos o onibus ate Marseille e de la pegamos o trem.

Em apenas meia hora descemos na pequena estacao de trem em Cassis e andamos uns 40 min ate o vilarejo, cheio de cafes, lojas, restaurantes e pracinhas. La nos deparamos com o Mediterraneo lindissimo, em frente dos predinhos de tons pastel, com dezenas de barcos parecendo cena de filme.


Mas o melhor ainda tava por vir, um passeio de barco pelas falesias naquele mar azul turquesa e a luminosidade do dia refletindo nas aguas prateadas. Entao fica a dica, aproveitem se estiverem em Aix e visitem Cassis, o outono mais quente impossivel!

Quando voltamos pra Aix, a noite, Li e Amanda chegaram e foi uma festa, saimos pra comemorar nossa viagem num restaurante mexicano da velha cidade, com muita marguerita!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Conhecendo aix

Optamos por vir de trem diretamente do aeroporto Charles de Gaulle pegando o TGV pra Aix en Provence, viagem que levou menos de 3 horas. Vale como uma dica valiosa prestar atenção no bilhete de trem, que compramos pela internet, pois indica a plataforma de embarque (voie) que tivemos de procurar no display após fazer uma mini maratona na estação. Depois de encontrarmos a tal da voie é preciso checar qual a classe e o número do vagão (claro que entramos e nos instalamos com bagagem no lugar errado rsrs).

Mas depois que chegamos em Aix e nos instalamos ficou tudo bem, o hotel foi o The Globe, muito bem localizado, mas depois vimos que poderíamos ter ficado mais perto ainda da cidade antiga velha, que é o grande charme de Aix.

O dia tava lindo, um frio gostoso, ceu azul e sem vento, perfeito pra caminharmos pela cidade e pela avenida Cours Mirabeau.


E fomos ao centrinho antigo com ruelas medievais, onde uma série de lojas-conceito, bem diferenciadas, total "brand experience" suas perfumarias, docerias, padarias, todas com uma arquitetura marcante e produtos que mexem com todos os sentidos.


É como se houvesse todo tipo de L'Occitane, tanto de produtos de cosméticos, perfumes, essências, como de doces, chocolates, artesanatos, tudo muito lindo!
Os pontos turísticos como Catedral, Hotel de Ville, Museu Granet tavam nesse caminho, além de muitos cafés e restaurantes, além da universidade, palácio da Justiça e Hotel de Ville.


Paramos pra comer uma bela salada no bistro Estelo e durante a tarde degustamos varios tipos de doces tipicos daqui, uma verdadeira aventura gastronômica...aiai

Tivemos um anoitecer lindo num café ao ar livre, apreciando boa música e um cappucino maravilhoso. Início da nossa slow travel...


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aix en Provence

Aix fica mais a oeste, entre a Côte d’Azur e Marseilles. Foi a capital dos duques e barões do Condado da Provence, no século 12. E sua marca é ser terra natal de Paul Cézanne (nasceu ali em 1839, e morreu lá também, em 1906). Pra curtirmos um pouco dessa elegância aristocrática, já vimos que o segredo será começar pela avenida Cours Mirabeau, que já foi uma muralha, virou avenida de carruagens e hoje é um boulevard chique, com muitos cafés, lojas e restaurantes. Pretendemos ficar um tempo apreciando os cafés envidraçados dessa avenida e que será o primeiro mandamento “slow travel” a ser cumprido, sem que se denote nenhuma obrigação.

Depois pretendemos contemplar as mansões do século 17 nessa avenida, onde viveram os nobres e a nova elite que começou a se formar com a instalação ali do parlamento (em 1486, quando a Provence foi anexada à França). A de numero 10, chamada Hôtel de Vauvenargues, foi o endereço em que a marquesa Angélique de Castellana foi assassinada pelo próprio marido, enlouquecido de ciúmes – justamente o presidente do parlamento, um sujeito chamado Bruno d’Entrecasteaux.

Atrás da Cours Mirabeau fica o centro antigo de Aix, perfil da cidade com suas vielas estreitas, do mercado de frutas e verduras matutino (na Place Richelme) e o de flores (na Place de l’Hotêl-de-Ville). Famosa pelo doce calisson que é a especialidade local, tipo um marzipan, mas mais delicado e mais macio,  Aix é reconhecida por ser o maior centro europeu de processamento industrial de amêndoas e também a maior cidade da região com 100 mil habitantes, construída pelos romanos é conhecida como cidade das mil fontes, três delas situam-se ao longo da Cours Mirabeau.

Cidade do pintor Paul Cézanne, que se inspirou de suas paisagens em suas obras. No centrinho há igreja de La Madeleine onde o pintor foi batizado e também a igreja de Saint Jean Baptiste Du Faubourg onde ele se casou. Há apenas nove obras do pintor no Museu Granet (Place /Saint Jean de Malte, E4), entre elas a famosa Les baigneuses pintada em 1895. Pretendemos visitar o atelier Cézanne (9, avenue Paul Cézanne – E5,50) e desfrutar deste centro de artes e estudos que incluem arqueologia, belas artes e tapeçaria.  
Comer/Beber
- Cervejaria des Deux Garçons, célebre que fica na 53, Cours Mirabeau. 
- Le passage: 10, rue Villars (restaurante, escola de gastronomia, salão de chá, livraria    e loja)
- Jacquou Le Croquant: 1, rue de L’aumone Vieille ( pato, foie a confis, custo E20) 
- Le Clos de la Violette: 10 avenue de la Violette, estrela Michelin, almoço E50
- Fromagerie Savelli: 9, rue des Marseillais: queijos para piquenique e doce Calisson
- Pierre Reboul

sábado, 30 de outubro de 2010

Bolando o o roteiro

Fazer um roteiro de viagem parece simples. É só sabermos quantos dias vamos ficar em cada lugar, qual é o transporte mais adequado, que locais gostaríamos de conhecer/visitar, qual é a melhor forma de hospedagem, enfim,o normal.

Mas se tratando de um lugar tão especial como a Provence, tinhamos muitas alternativas e o difícil foi escolher depois de tantas pesquisas pela internet, através de amigos e dicas dos guias.

Tinhamos pensado em alugar uma casa de campo e curtir o estilo de vida provençal a la Peter Mayle...Inclusive achamos uma casa próxima a Isle Sur La Sorgue, um lugar lindo que tem um rio no meio do vilarejo, cheio de charme. Pelas fotos a casa tinha um jardim maravilhoso, mesinha na varanda, decoração provençal e por dentro parecia a casinha da personagem da Kate Winslet que troca de casa com Cameron Diaz no filme "Home Exchange".

Mas acabamos desistindo da nossa idéia depois que a Li conversou com uma amiga que morou lá e não recomendou, pois nessa época do ano na Provence tem poucas pessoas fazendo turismo e está mais frio (uns 16 graus) e por esse fato poderia ser perigoso ficarmos tão isoladas (a Li até sonhou com a gente colocando as cadeiras para segurar a porta a noite pelo medo de estarmos no meio da escuridão, só com barulhos diferentes ou até mesmo o silêncio do lugar rsrs).

Então resolvemos escolher três locais ficando em hotéis e nos deslocarmos de carro pelos lugares e até nos aventurarmos num trecho de bike. Assim,  dividimos os 10 dias de forma que pudéssemos visitar os melhores vilarejos nos hospedando nas duas pontas (Aix en Provence e Avignon) e no meio, em Cavaillon.

Mesmo uma vilinha sendo perto da outra, pelo fato de cada estrada ter sua peculiaridade, com plantações de lavanda, de uva, melões, oliveiras etc, sem falar na montanha do Luberon, preferimos estabelecer um roteiro-mãe até para compreendermos o mapa da região. Mas sempre iremos descobrir coisas novas pelo caminho que nem sonhávamos, que é o que torna cada viagem uma experiência única.

Procuramos seguir dicas variadas e postaremos logo mais os sites, blogs, livros e revistas que nos inspiraram, mas no resumo do roteiro abaixo já dá prá vocês notarem que procuramos visitar as vilas e cidades nos dias das feiras, atração mais do que importante por serem muito típicas e especiais.

Vavá, que é ótima em números, além de super organizada, planilhou os endereços dos 3 hotéis, do apartamento de Paris, os números do vôo, do trem, a reserva do carro que vamos retirar em Aix e devolver em Avigon, os números do cartão de crédito do exterior, passaporte etc. Agora cada uma tem um mesmo modelo plastificado com todas as informações reunidas para ficar na carteira, sem precisar ficar procurando as informações em diversos lugares.

Além disso Vavá preparou um resumo do roteiro que elaboramos a oito mãos e que ficou bem bacana por ser fácil de vocês visualizarem. No próximo post pretendemos deixar uma pequena resenha de cada local, com suas características, incluindo as distâncias de uma aldeia para outra, aguardem! Também convidamos vocês a deixarem seus comentários até para sabermos se estamos no caminho certo.

Paris, pelo fato de ser uma das cidades mais visitadas do mundo, com inúmeros guias, sites, blogs, redes sociais, decidimos não nos ater aqui, mas claro que fazendo parte da nossa viagem daremos dicas de experiências novas e colocaremos depois fotos inusitadas. Fizemos o aluguel do apartamento através do site abritel.fr e enviamos o pagamento, mas a chave até agora não chegou (medo). Bom, afinal isso também  torna ainda mais a nossa viagem emocionante.

Bom, voilà nosso roteiro:

ROTEIRO:
Dia
Semana
Data
Pernoite
Observação
2ª feira
01/11
Avião
Ida SP Cumbica -> 23:20  Paris CDG -> 13:40 (Vavá e eu) 
3ª feira
02/11
Aix Provence
TGV: GCG 2 -> 17h01m   Aix en Provence -> 21h10m
4ª feira
03/11
Dia livre. Museu Cézanne (Hotel Du Globe)
5ª feira
04/11
Feira; Eliane e Amanda chegam 12:55 hs. Cours Mirabeau
6ª feira
05/11
Retirar carro as 11:00hs / Aix – Lourmarin - Aix
Sábado
06/11
Cavaillon
Aix – Apt (feira) – Bonnieux – Cucuron – Cavaillon (Hotel Toppin)
Domingo
07/11
Cavaillon – Oppede – Isle Sur la Sorgue(feira) – Cabrieres (Reserva jantar no Le Vieux Bistro) - Cavaillon
2ª feira
08/11
Cavaillon – Gordes (feira) – Menérbes – Cavaillon
3ª feira
09/11
Avignon
Cavaillon – Avignon, dia livre, Palais du Pape (Bristol Hotel)
10º
4ª feira
10/11
Avignon – Roussilon – Vinhedos - Orange (bicicleta) - Avignon
11º
5ª feira
11/11
Avignon – Baux Provence (feira) – SaintRemy – Arles  - Avignon
12º
6ª feira
12/11
Paris
TGV:  Avignon-> 12h39m   Paris Gare Lyon -> 16h11m Apartamento em Saint Germain
13º
Sábado
13/11
Notre Dame; Museu Carnavalet; George Pompidou; Les Halles Ile de Saint Louis; Marais; Montmartre; Sacre Coeur 
14º
Domingo
14/11
Champs Elysées; Arco do Triunfo; Place de la Concorde; Jardin de Tuileries; L’Orangerie;  Grand e Petit Palais
15º
2ª feira
15/11
Torre Eiffel; Trocadéro; Museu Jeu du Paume;  Les Invalides; Cité de La Musique; Opéra Garnier
16º
3ª feira
16/11
Castelo de Versailles; espetáculo Lido
17º
4ª feira
17/11
Conciergerie; Sainte Chapelle; Hotel de Ville; Palais Royal; Museu Louvre (até 22hs)
18º
5ª feira
18/11
Cité des Sciences e de l’Industrie; Les Invalides; Jardim das Tuilleries; Museu D’Orsay (até 21h45)
19º
6ª feira
19/11
Avião
Museu Marmottan; Bateau Mouche;  CDG - Paris -> 20:00    
20º
Sábado
20/11
Brasil
Chegada Cumbica SP > 5h30